As abordagens pós-estruturalistas englobam várias corrrentes, cada uma com suas próprias perspectivas e ênfases. É possível encontrar diferentes abordagens e práticas. Alguns exemplos incluem a psicanálise lacaniana, a psicanálise feminista, a psicanálise queer e a psicanálise crítica. Trazem em comum alguns aspectos…
De modo geral, propõem uma compreensão mais flexível e complexa da subjetividade humana, que reconhece a influência dos discursos sociais, culturais e históricos na construção dos sujeitos. Destacam a importância do poder e da linguagem na formação dos processos psíquicos, e considera que as identidades e as subjetividades são construídas de forma contingente e precária.
Ao enfatizar a dimensão política e social da psicanálise, busca-se superar a noção de neutralidade e universalidade da teoria tradicional, que tende a naturalizar as diferenças e reforçar as hierarquias existentes na sociedade. Há uma importância da diversidade e da multiplicidade na construção de uma visão democrática e inclusiva da psicanálise. Uma clínica aberta para a escuta daquilo da norma e daquilo para além da norma.
Linhas e abordagens são potentes quando atualizadas e contextualizadas no presente, no contexto do paciente, na geografia, na história, na ética, no compromisso.
Escuta fina das forças dissidentes dentro de nós.